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Language, thought, and time perception: How far-fetched is the movie Arrival?

Written by André Hedlund and Rodolfo Mattiello

The idea that multilingualism develops cognitive potential and influences perception is well explored in the specialized literature. Linguists and cognitive scientists have long proposed the notion that language determines thoughts or at least shapes them depending on how adept they are to the Sapir-Whorf Hypothesis (Boroditsky, 2001). Several authors have also been able to find a high correlation between bilingual brains and executive functions (updating, switching, and inhibiting) as well as cognitive reserve, which buys the brain a few years before it develops dementia, thus, extending its protective effects (Perani & Abutalebi, 2015; Bialystok et al. 2004). It seems that learning languages have significant effects on cognition, however, what would happen if humans could access, be exposed to, and even learn an alien language? This premise is explored in one of Denis Villeneuve’s latest productions: the film Arrival (2016, Paramount). Leia mais

CPD Is Also For Di-ver-si-ty

For those who have been following the Mattiello Consultoria Acadêmica, the slogan ‘saia do status quo’ (get out of the status quo) is no longer a mystery nor an unfamiliar sentence. It means leave the normality and conformism which for some English teachers this has been hard even though the scenario may give us an opposite impression at a first glance. At a first glance. Leia mais

Please, Draw the Word ‘House’

There is a great chance you already asked your students to draw or maybe designed a lesson which students were required to show off their artistic skills regardless their age. The value of such activity when teaching infants is commonly known, they love drawing and it is a tool to check whether the students are in accordance with what has been taught. As for adult learners, they are more hesitant in performing this kind of task, but the reason for applying it is similar. To check their understanding. However, there are linguistic reasons for having students draw and they are related to their acquisition of a foreign language. Leia mais

Qual a Importância do Inglês?

Prólogo: este artigo, já aviso desde o início, deve ser diferente dos outros. O teor deste texto deve ser mais de ponderação, balanço, talvez até desabafo.

O aluno quando inicia sua vida escolar tem algumas fases para serem superadas com um objetivo final: adquirir um conhecimento universal dos fenômenos do mundo. Por isso aprendem ciências, artes, esportes, matemática, estudos sociais, depois passam a ter biologia, química, geografia e, também, inglês. Esse idioma tão requisitado é parte integrante da formação dos alunos oferecida pelas escolas.

A grande função das instituições de ensino é, no caso da língua inglesa, nosso core business, fazer com que os alunos adquiram um novo idioma pois através dele, implicitamente, eles terão acesso a novas culturas, novos conhecimentos e, quando no mercado de trabalho, estarão prontos para se comunicarem com outros países e desempenharem suas funções trabalhistas de maneira plena. Tudo isso com somente um novo idioma que foi aderido de maneira oficial ao currículo escolar muito recentemente, há algumas décadas. A influência norte-americana sobre o Brasil é muito forte, haja vista termos diversos seriados em canais pago que são produzidos por lá, reality shows, documentários. A internet possui uma infinidade de produtos, bons e ruins, em inglês que podem abrir portas para rumos inimagináveis para os alunos. Negócios são feitos presencialmente ou via Skype através da comunicação em língua inglesa, promoções de cargo têm como fator selecionador o nível de proficiência nessa língua, oferta de emprego também. Portanto, esse idioma milenar, proveniente de terras anglo-saxônicas e com a maternidade nos bárbaros, implica uma força influente altíssima sobre nossa rotina contemporânea e, por isso, os alunos precisam aprender o máximo que puderem sobre essa língua nas escolas.

No entanto, será que os responsáveis por esse trabalho tão importante estão preparados e motivados para desempenharem seus papéis? Recentemente vemos a promessa de governantes de que o país investirá fortemente nos educadores, mas o que acontece, de fato, que os professores de inglês estão cada vez mais desmotivados? Nós da Mattiello Consultoria Acadêmica oferecemos trabalho de capacitação profissional para os professores. Trabalhamos em conjunto com eles para deixá-los felizes e tecnicamente preparados para extraírem o melhor de seus alunos e somos pioneiros nessa especialização. Esperamos que de nossa semente surjam concorrentes, melhores e piores, consultorias de outras áreas em prol da melhoria do ensino, afinal a melhoria vem atráves dos ruins também. Mas, será que as escolas estão dispostas a investirem em seu professor de inglês? Talvez ainda exista resquício de esnobação quanto a essa matéria, julgando-a menos importante do que as já consolidadas matemática e português e, com isso, os professores de inglês sofrem com a falta de opções de assessoria e de trabalho em conjunto ou com a pormenorização do investimento na melhoria contínua dos meus colegas professores de inglês.

Se uma língua tem todo esse desenrolar na vida dos alunos e as escolas prezam pela qualidade de ensino, nada mais válido do que oferecer os melhores profissionais e os melhores profissionais, qualquer que seja a área, precisam de capacitação continuada. Os professores de inglês precisam, sim, de investimento. Investimento não significa maiores salários, isso é natural de acordo com sua qualificação. As insituições de ensino tem o dever de oferecer a seus professores oportunidades pra que eles tenham contato com abordagens novas, metodologias diferentes, novos conhecimentos de como lidar com as gerações de alunos com mudança constante, enfim, uma infinidade de assessoria que vai validar a excelência da escola e, com certeza vai deixar as crianças com o inglês redondinho para viajarem, passarem no vestibular, arrumarem um emprego, serem promovidos.

Atividades De Sala De Aula De Arrepiar

Por que geralmente crianças e alguns adultos tem medo do escuro? Por receio de que algum monstro ou bichos como aranha, cobras venham morder e eles não estão vendo essas coisas estranhas se aproximarem para correrem e fugirem. Ou seja, o medo vem do desconhecido e partir disso a inferência de que algo irá ou pode pegá-los. No entanto, neste dia das bruxas, não vamos deixar os alunos assustados e preparem um atividade divertida que pode envolver todas as salas de aula de sua escola e ainda deixar seus alunos craques em interpretação textual/oral.

Inferir que algo no escuro irá fazer mal é, basicamente, entender o momento, ou seja, a falta do recurso visual e pensar que se algo de ruim que existe no mundo tiver a oportunidade de chegar perto, isso poderá acontecer e acarretar em algo que pode prejudicar. Todo esse procedimento só é possível se a criança tiver o conhecimento, por exemplo, de que aranhas são animais que podem picar e ter venenos, portanto o conhecimento do mundo é importante pra que haja a formação do pressuposto. Esse tipo de interpretação é muito importante, também, na aquisição de uma língua estrangeira. No caso do inglês americano, os alunos que conseguem desenvolver o entendimento de pressupostos da língua acabam carregando com eles uma bagagem cultural bem forte que facilita o entendimento da língua ensinada. Por exemplo, inferência pode ser um trick quando alunos acreditam que todos os verbos são regulares e os inflexionam com a terminação -ed no passado. Porém pode ser um treat se pensarmos que o aluno assimilou e aprendeu como se utilizar o tempo passado da língua inglesa.

Para se trabalhar essa habilidade de maneira expandida, o professor pode desenvolver uma atividade horripilante em que a interpretação oral, mais facilitada por geralmente trazer recursos como gestos, linguagem corporal, etc, e a textual sejam exploradas. Para se trabalhar alguns adjetivos o professor pode selecionar por exemplo scary, crazy, horrible, freaky, haunted, mysterious, para apresentar pra sala utilizando, como sugestão, alguns personagens da Turma do Penadinho, criado por Maurício de Souza. Para uma turma um pouco mais madura, as revistas em quadrinhos do título Spawn são bem legais pra essa atividade também. Assim que os alunos estiverem bem confortáveis com as novas palavras, separe-os em trios e entregue frases (adaptadas quando necessário) de algumas obras assustadoras. Claro que estou falando de Edgar Alan Poe, gênio do assombrado. Peça que o trio explique, em no máximo 3 linhas, o motivo de aquela frase ser scary, mysterious, etc, “forçando” o uso dos adjetivos, ou seja, nessa proposta trabalha-se a consolidação do entendimento do grupo de palavras adjetivo e também pratica-se a interpretação textual, amplamente requisitada para exames de vestibular e pelo ENEM.

Mas como o ensino de língua é algo a ser externalizado, a performance dos alunos pode ser realizada através de um projeto que envolve todas as turmas da sua escola, professor. Na parte prática dentro da sala, os alunos utilizaram seu conhecimento de mundo para fazer inferências e pressuposições. Nada mais justo que incluir um pouco de cultura estrangeira para ampliar o “GPS” interno dos alunos através do famoso trick or treat em que os alunos se fantasiem e saiam pedindo doces por toda escola. Sugiro duas opções: levar alguns modelos de máscaras relacionadas ao halloween, fazer com que os alunos as usem ou, se a escola tiver um budget legal, a empresa Wintercroft confecciona máscaras bem spooky em 3D. Exatamente, ela utiliza a tecnologia de impressão em 3D e oferece modelos de máscaras por 7,45 dólares que valem muito a pena caso ainda exista um pouco de “candies” no orçamento.  Com os alunos devidamente fantasiados, hora de bater de porta em porta das salas e pedindo doces aos professores, mas para ganhá-los os alunos devem responder a pergunta dos professores “who are you?” utilizando os adjetivos aprendidos.

Let’s Hang Out

In the last 14 years working as an English teacher the top-3 most heard sentences from students are ‘I hate English’, ‘this present perfect stuff has no equivalent in Portuguese, does it’ and ‘this phrasal verb thing is too hard’. Well I would respectively reply like ‘maybe our previous teachers were not so good then’, ‘yes, there is’ and ‘yes’. Say what?! Sure it is hard, phrasal verbs are idioms that carry a strong semantic function and therefore are really tricky to be taught and learned.

The dilemma of teaching an idiom is how to shape meaning so that students understand it and at the same time the teacher’s talking time is reduced? Of course that depending on the methodology adopted, the teacher will indeed speak a lot (not recommended by CELTA), but with a fun and well prepared activity the teacher may have an A+ performance in the classroom and also engage his or her students. As it was previously discussed in another article, Google offers more than just a searching tool. There is something called Hangouts which is some sort of Skype embedded in Android OS and allows us to make calls and video calls with those who have a Google account. In addition, hangouts provides people with live stream automatically uploaded to a YouTube  account which means that someone might be visiting MoMa and call a group of students who are inside a school on the other side of the planet. Although this might look like a Google ad it isn’t. What happens is that there are so many resources available that can be used in the classroom that encourage the development of activities.

Let’s take the following phrasal verbs: ‘come up with’, ‘get along with’ and ‘set in’. The teacher can prepare a very interactive and communicative activity using Hangouts. Making use of context that involves friendship, social interactions as themes, it is possible to introduce such idioms and for drilling students can interview one another. To make practice more interesting, the teacher can hand out roles to students in which they can be athletes, celebrities, filmmaker, whereas the other student (considering an activity in pairs) plays a journalist. Students can also drill questions besides the idioms for many find asking questions quite hard to be produced. In order to make it up for the time possibly spent by the teacher to introduce the content of the day and the highly used talking time, the activity can have a grand finale with the students’ performance using Google’s tool. Inside the computer lab, students can make contact with other students around the world who were previously arranged by the teacher so that interview could be held and the studied phrasal verbs could be used. As the video is automatically uploaded to YouTube, the teacher can evaluate the students more accurately.

Thus, learning a controversial such as idioms (frowned by many) gets a plus through a very  real experience that might motivate your students. Leave your students hanging out with other from abroad with Hangouts using the phrasal verbs that were taught in the classroom.

Vamos Bater Um Papo?

Nestes quase 14 anos como professor de inglês, o top 3 de frases mais ouvidas são “odeio inglês”, “esse present perfect não tem em português, né?” e “nossa essa coisa de phrasal verbs é muito difícil”. Bem, respectivamente eu diria “seus antigos professores devem ter sido muito ruins”, “existe” e “sim”. Sim?! Claro, phrasal verbs são expressões idiomáticas que contém uma carga semântica muito forte e, portanto são complicados de se ensinar e aprender.

O grande dilema de se ensinar uma expressão idiomática é: como dar formato ao significado para que os alunos entendam e, ao mesmo tempo, o professor fale pouco (Teachers’ Talking Time reduzido)? Claro que dependendo da metodologia adotada o professor vai mesmo falar bastante (não recomendável pelo CELTA), mas com uma atividade muito bacana e bem estruturada, o professor pode desempenhar um ótimo papel e ainda engajar seus alunos. Como havíamos falado anteriormente, o Google oferece muito mais do que uma ferramenta de pesquisa na internet. Existe um instrumento chamado Hangouts, uma espécie de Skype que já vem embutido nos celulares com sistema Android e permite fazer ligações de voz e de vídeo para quem tem uma conta Google. Além disso, o Hangouts oferece o serviço de transmissão ao vivo e automaticamente postado no YouTube, ou seja, alguém pode estar visitando o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque e realizar uma chamada ao vivo via celular com alguém dentro da escola. Embora pareça um texto de propaganda do Google, não é. O fato é que são tantos recursos possíveis de se utilizar em sala que estimula o desenvolvimento de atividades de sala de aula.

Por exemplo, em uma lista de phrasal verbs contendo come up with, get along with, set in, o professor pode preparar uma atividade muito interativa e comunicativa usando o Hangouts. Fazendo uso de um contexto relacionado com amizades, interações sociais, o professor pode introduzir as seguintes expressões e no drilling time, eles podem entrevistar uns aos outros. Pra deixar a prática mais interessante, o professor pode distribuir funções para os alunos: um pode ser um atleta famoso, uma celebridade da TV, um diretor de filmes, enquanto que o outro aluno (pensando em uma atividade de dupla) tem a função de repórter. Além de trabalhar as expressões, os alunos também irão praticar as estruturas interrogativas, muitas vezes difíceis de serem oralmente reproduzidas. Para compensar mais ainda o tempo possivelmente utilizado pelo professor para introduzir o conteúdo, com tempo de fala do professor maior que o dos alunos, a atividade, para fechar a aula com chave de ouro com performance dos alunos, pode utilizar a ferramenta do Google. No laboratório de informática, os alunos podem fazer contato com outros alunos de outras partes do mundo, previamente estudado e acordado pelo professor, para que a entrevista seja feita entre eles usando os phrasal verbs aprendidos. Como o vídeo é automaticamente carregado no YouTube, o professor pode fazer uma avaliação com mais clama e mais precisa da performance de seus alunos.

Dessa forma, o aprendizado de um conteúdo tão controverso para o qual muitos torcem o nariz torna-se diferente, com uma experiência muito real e que pode motivar os alunos. Deixe seus alunos hanging out com alunos de outros países com Hangouts, usando os phrasal verbs que foram introduzidos em sala.

What Is Fluency After All?

There has been a lot of language schools promoting and guaranteeing that their students end up their courses fluent in a second language. However, do professionals who work for with education really know what it means to be fluent? Many think that it is something regarding the accent, others believe that it is related (or is it?) to thinking in the target language which means that students shouldn’t (or should they?) think in their own native language.

All of us, born and raised in Brazil, have Portuguese as our mother tongue. We are natives and, therefore, fluent in that language and many factors support such status. One of them is our lexical range. Sociolinguistics studies a case called Speech Community, a group that can easily be recognized through linguistic features. In our case we share them with 100% of the Brazilian population thus we are natives and fluent in Portuguese for our Speech Community is obviously recognized through our language. Thinking time can also be an issue that contributes or not to fluency, it is not the reason why it happens though. Thinking time displays how articulate a person is, maybe you have a student not so articulate and takes time to conclude a speech however no teacher will question his or her fluency in Portuguese language.

What second language teachers can do to reach fluency is to develop activities that make their students speak, express themselves in the target language as much as they can. Exercises to master a language’s syntax, which expose students to current vocabs, registers and all the technical and subjective aspects of a language must be drilled with the students. Reading may enrich vocabulary, but silent reading and controlled speech activities help master syntax and role play activities help students understand how to convey in different situations. Pronunciation should be the frost in the cake in the classroom. Furthermore, many languages also have varied paces and pitches which means that teachers have to pay attention several pronunciation features other than just accent for they may contain semantic importance.

Pronunciation is indeed important in a language. It can represent a social group, a social identity and students should have access to such linguistic characteristic as well while in the process of a second language acquisition inside the classroom. What should be in every teacher’s minds is that pronunciation is not a determining factor that defines a student’s fluency. However, it plays an important part in the show.