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Google Beyond Research

Everyone is more than used to turning to the greatest research tool in the world: Google. Everything there is in this planet can be found there, there is not a single thing this tool cannot  fetch and if Google cannot find it, then it just does not exist. What maybe few second language teachers know is that there is also another tool that can be very well used in language classes.

Even those teachers who are not tech aficionados ended up giving in to Google. However, a very low number of them have used their precious time of lesson preparation to explore every single corner on Google For Education. Calendars can be synced, files are shared and edited there, which is good for students’ work. In case you haven’t been introduced to each other yet, Google Drive offers their users a powerful tool to receive and share content with your students which means that if you want to flip your classes, you can kiss goodbye your excuses. Inside the core of lesson planning (warm-up, drilling, performance), with the resource of Google Drive it is possible to create a video clip that is going to be used at the warm-up stage. For instance, supposing that the content of the day is about looks, it might be interesting to go to a park and record all walks of people tall, short, fit, skinny, blondes, brunettes, people with curly or straight hair. Such a beginning of activity can expand the options for other sections of the lesson plan and, in addition, you will not be stuck with the school’s technical resources which are, in many cases, unfortunately limited.

On the other hand if Google Drive is already your BFF and you think you know all its features like the back of your hand, coding may be a good option for you to work with in your classroom. Yup, coding. That programming language used to design websites, apps and softwares. Of course Google’s Made With Code is not going to teach us exactly how to write codes, instead it uses the concept of functional blocks and offers a valuable tool for second language classes. Creating an avatar through geometric shapes can also be a fun activity with a techie pitch for K-12 groups. In this activity creativity and logical thinking are worked on and the outcome can become a tangible evidence of how students perceive, for instance, a character of book previously read. The stimulus for students to present and justify, in the target language, what each part of the avatar represents will make them communicate and use the vocab they learned such as geometrical shapes, colors, body parts. And what about asking your students to reproduce a poem in another language, with the same theme, but with a contemporary viewpoint? Too boring? Not if they can make their work into music. After they make their version of the poem, the students can use Google to create beats and become a rockstar for one day.

We all know how powerful Google has become and its education division has developed so impressive tools as the research. Knowing how to use such tools hinges on how willing a teacher is to understand how they work and think about implementing them in their activities. Go beyond the basics.

Google Além das Pesquisas

Todo mundo já conhece muito bem a maior ferramenta de pesquisas do mundo: o Google. Tudo que existe no planeta hoje se encontra lá, não há absolutamente nada que essa ferramenta de pesquisa não possua e se não está no Google, então não existe. O que talvez poucos professores de língua estrangeira saiba é que há também uma ferramenta que pode ser muito bem aproveitada nas aulas de segundo idioma.

Mesmo aqueles professores menos aficcionados por tecnologia acabaram rendendo-se ao Google. Porém, poucos já dispuseram de seu precioso tempo de preparação de aula para explorar os cantos mais escondidos que existem no Google For Education. Lá, encontramos sincronização de calendários, ferramentas para compartilhar e editar arquivos (trabalhos de alunos). Caso ainda não conheça, o Google Drive oferece aos usuários uma poderosa ferramenta para receber e compartilhar trabalhos com seus alunos, ou seja, se o propósito era dar uma “flippada” na aula, não existem mais desculpas. Dentro da espinha dorsal para se preparar um lesson plan (warm-up, drilling, performance), com a utilização do Drive é possível criar um vídeo a ser usado no aquecimento. Por exemplo, supondo que o conteúdo do dia seja looks, talvez seja interessante ir até um parque e, por que não, gravar as mais variadas pessoas: altos, baixos, mais fortes, mais magros, loiras, morenas, cabelos cacheados, cabelos lisos, etc. Um início de atividade assim pode ampliar as alternativas para o restante do lesson plan além de não depender exclusivamente dos recursos técnicos da escola, que infelizmente, em muitas ocasiões, são limitados.

Agora, se você já tem como parceiro inseparável o Google Drive e acha que já o explora tão bem que virou rotina, procure trabalhar com códigos. Sim, códigos. Aquele sistema de programação usado para escrever sites, apps, softwares. Claro que o Made With Code, da Google não vai nos ensinar explicitamente como escrever códigos, mas ele utiliza o conceito de blocos funcionais e oferece uma ferramenta muito valiosa pras aulas de língua estrangeira. Uma atividade muito descontraída e tecnológica para as primeiras séries do Ensino Fundamental I pode ser a criação de um avatar através de formas geométricas. Nessa ativiade, a criatividade e o raciocínio lógico dos alunos são trabalhados e pode se tornar um representante do ponto de vista de como os alunos imaginam, por exemplo, um personagem de uma leitura previamente realizada. O estímulo para que os alunos apresentem e justifiquem, no idioma alvo, o que cada parte do avatar representa fará com que eles se comuniquem e utilizem os vocabulários aprendidos, e.g. formas geométricas, cores, partes do corpo. E que tal pedir pros alunos reproduzirem um poema em outra língua com o mesmo tema mas de maneira contemporânea? Muito chato? Não se eles puderem transformar sua obra em música. Após realizarem a versão própria de um poema, os alunos podem usar o Google para criar uma melodia e se sem sentirem rockstars por um dia.

Todos sabemos da potência que o Google se tornou no mundo e seu departamento exclusivo para educação tem desenvolvido ferramentas tão impressionantes quanto a de pesquisa. Saber utilizar tais instrumentos depende da vontade de querer entender como eles funcionam e pensar que tipo de atividade combinaria. Go beyond the basics.

Infográficos: nova tendência pra aulas de inglês tecnológicas

Muitos professores dizem que adorariam utilizar recursos tecnológicos dentro de sala de aula, mas como fazer isso em uma aula de inglês? Afinal, os alunos precisam, de maneira geral, de atividades que os façam falar. Um recurso muito legal para se desenvolver atividades é a criação de infográficos.

Infográficos são dados quantitativos apresentados de maneira muito lúdica através de gráficos animados, cartoons, GIFs, vídeos. Diferentemente de uma apresentação completa em PowerPoint, o infográfico é curto e compacta as informações, se tornando uma ferramenta muito interessante para os alunos apresentarem suas pesquisas no idioma alvo. A criação de um infográfico fará com que os alunos decidam exatamente que tipo de informações são relevantes e importantes, como deixar o trabalho com um aspecto interessante para aqueles que forem ter contato com o infográfico, isto é, tem que ser visualmente atrativo. Assim, essa atividade acaba atingindo aqueles alunos com perfil visual em combinação com mais duas habilidades linguísticas: a audição e a leitura.

E onde entra a fala nessa atividade? Vamos lá. O professor pode fazer uso do tema escolhido e sugerir a pesquisa por parte do alunos. Em uma forma de blended learning, essa atividade pode ter inúmeros temas: geografia, história, matemática, ciências, etc, deixando a realização do trabalho mais divertida tanto pros alunos quanto aos professores, pois ao final eles terão de apresentar os dados do infográfico para a turma e, em seguida, numa escala maior, o mesmo trabalho pode ser reapresentado para um público maior em uma feira de ciências, por exemplo, sempre no idioma alvo. Será que conseguimos atingis as quatro habilidades linguísticas com essa atividade? Vamos conferir. Aqueles alunos que irão apresentar os dados do infográfico (no idioma alvo) irão ter uma performance oral, automaticamente os que irão assistir à pesquisa irão ouvir. Além de ouvir, os alunos terão contato com textos e irão ler em certo ponto e, claro, escrita deverá acontecer por parte dos pesquisadores. Bingo!

Alguém poderia, ao final deste artigo, me perguntar sobre a tecnologia. Bom, para criação de um infográfico os alunos precisam de um template e pode ser achado gratuitamente e então diversos recursos entrarão em jogo:  uso de PowerPoint, Photoshop, YouTube, Google Images, câmeras de smartphones e tablets, enfim, tudo isso estará a disposição dos alunos e do professor para orientá-los. A tecnologia está ao nosso alcance e não precisamos de um aparelho do Homem de Ferro ultra moderno para ajudar nossos alunos com aquisição de língua estrangeira.