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Corrigir Ou Não Corrigir? Eis A Questão.

Vocês se lembram ou já viram aquela plantinha que ao ser tocada, no mesmo instante ela se fecha toda? Pois é exatamente isso que acontece quando professores acabam oferecendo feedback aos alunos de qualquer maneira, desleixado. A correção é o momento em que os alunos realmente aprendem e esse aprendizado vai influenciar na avaliação pela qual eles irão passar.

Muitas vezes, professores acreditam que têm a fórmula mágica para correção e passam a ideia de que os alunos precisam ser corrigidos firmemente e que assim a ordem e a disciplina será mantida. Não é bem verdade, a correção tem cunho mais técnico do que comportamental e, no caso de aulas de línguas, a ordem tem um perfil diferenciado: ela é proveniente da bagunça, ou seja, os alunos vão acabar fazendo barulho pois eles têm que falar. Dessa maneira, o feedback oferecido pelo professor precisa ser passado de uma maneira bem suave, de preferência como uma sequência da atividade para que os alunos não sintam que estão sendo repreendidos muito menos castigados. Um follow-up com boa transição vai transmitir aos alunos a informação necessária para a correção dos pontos de deslize sem que os alunos olhem com aquela cara de “professor chato, me corrige a toda hora” e por diversas vezes os alunos nem precisam necessariamente perceber que estão sendo corrigidos.

De acordo com Ellis, Loewen e Erlam (2006), é durante o feedback que os alunos aprendem pois estão com sua atenção quase que total voltada para o professor além de a atividade ter acontecido momentos antes, ou seja, é fácil de os alunos relacionarem a correção àquilo que eles fizeram. Dentre os tipos de feedback “disponíveis no mercado”, o professor tem a correção explícita e implícita. Por mais redundante que seja, a forma explícita deixa evidente aos alunos que estão sendo corrigidos e a implícita não. Em feedback explícito, o aluno tem ciência da correção pois ela é diretamente endereçada ao estudante.

Aluno: Yesterday I go to the mall.

Professor: You need past tense here.

Aluno: Yesterday I went to the mall.

Em aulas com alunos mais novos ou jovens com nível de proficiência iniciante, esse tipo de feedback tende a ter mais eficácia fica evidente o que deveria ter sido realizado pelo aluno.

Já alunos com nível linguístico um pouco mais avançada (que fique claro que não estou falando dos avançados, C1 ou C2, somente), as correções podem ser feitas de maneira mais sútil sem perder a eficácia. Recasts são uma maneira bem delicada de se corrigir os alunos sem que eles tenha a noção de que estão realmente recebendo uma correção pois se encaixam na categoria de feedback implícito.

Aluno: She will going to the concert tonight.

Professor: Oh! She will go to the concert. What concert will she go to?

Aluno: She will go to Foo Fighter’s concert.

Obviamente que com o uso de recasts espera-se que o aluno perceba a forma mais adequada da língua e a reproduza na próximas vezes, mas nem sempre isso ocorre.

Quer seja explícito ou implícito, o professor precisa sempre ficar atento para que o feedeback seja oferecido de maneira sutil para não criar um bloqueio nos alunos. Além disso, correção mal feita não vai causar o efeito esperado, ou seja, aquele momento em que os alunos falam “ah… agora entendi” não vai acontecer. Não existe fórmula mágica pra correção, tudo depende do perfil analisado pelos professores e desenvolvimento de follow-ups para que as plantinhas não se fechem.

O Tradicional, o Moderno e o Marketing

Não sou nenhum expert em marketing, nem formação comercial tenho, mas é óbvio que uma empresa busca sempre o lucro e, por esse motivo, investe muito de seu orçamento em propagandas. Porém, é só ligar a TV que facilmente se encontra comerciais falando em “jeito moderno de aprender inglês”. O que podemos esperar dessa afirmação é que a abordagem utilizada pela escola de idiomas esteja alinhada à crescente utilização do estudo linguístico de aquisição de linguagem pelo uso da língua.

Vamos ver se conseguimos dar uma destrinchada no anúncio da TV. No começo do século XX, nos primórdios das aulas de língua estrangeira, o latim era o idioma a ser ensinado. A abordagem utilizada, e a mais antiga, era o da tradução, ou seja, os alunos traduziam textos em latim para sua língua materna e vice versa. Com certeza não vemos mais isso em muitas escolas, quer sejam de idiomas ou regulares. Embora completamente ultrapassada, afinal é impossível medir a profundidade com que a língua foi aprendida através de uma simples tradução de texto, em nível lexical e enriquecimento de vocabulário a tradução é bem valiosa. De acordo com os estudos piagetianos, a língua se desenvolve como uma ferramenta para que a criança obtenha o que deseja. Com a língua estrangeira não é diferente. A língua, no caso o inglês, precisa ser aprendida afim de ser usada como uma ferramenta de comunicação, por isso a abordagem de tradução dos primórdios do século passado é muito obsoleta.

A aquisição de linguagem teve seu turning point quando Chomsky publicou seu material em que consta que todos nós temos uma gramática em nosso cérebro que nos permite decodificar e reproduzir infinitos idiomas. De outro lado, Wittgenstein suporta a importância social da aquisição. Eis que no início dos anos 2000 aparece um estudo que uniu as correntes e sugere que a língua é adquirida através de sua utilização (reprodução) e reforço de pessoas com formação linguística consolidada (adultos) e a maturação cognitiva das crianças são responsáveis pela decodificação (entendimento) da língua (Tomasello, 2003). Bingo! Essa é a grande diferença das escolas de idiomas pras regulares no ensino de inglês, muito embora, por muitas vezes, isso não é feito com qualidade também nas escolas de idiomas. Pegando carona nesse estudo, instituições como TESOL e Cambridge caminham juntas na estrutura do plano de aula dos 3 P’s (presentation, practice, performance), que favorece e corrobora a eficácia do estudo.

Usar a tinta, giz, iPad, smartphones, lápis, caderno, livros, laptops não vão mudar o processo de decodificação da língua inglesa. Eles podem, e tem, outros benefícios, mas acreditar nas propagandas de TV que vendem a ideia de que o fato de se estudar pela internet vai lhe oferecer o que há de mais moderno no aprendizado seja, talvez, confiar no discurso marketeiro.

A Valorização do Real

Se eu fosse um economista, com certeza me achariam um louco por falar isso, mas… o real está cada vez mais valorizado. Estou falando de materiais reais para uso em sala de aula, realias, que promovem uma experiência de ensino genuína aos alunos de língua estrangeira. A combinação de um material real e um lesson plan bem estruturado além de motivar os alunos oferecem a exposição ao idioma de forma genuína.

Os materiais reais a serem utilizados em sala trazem muitos benefícios no processo de aquisição de língua estrangeira tal como contato com uma linguagem nativa genuína que os alunos podem encontrar ao visitarem um local em que a língua estrangeira seja a oficial. Mais ainda, exposição a materiais reais ativa o senso crítico linguístico dos alunos ao perceberem a maneira que a língua é usada pelos nativos para transmitirem um determinado tipo de informação e, então, tentarão reproduzir. A motivação também tem incremento quando da utilização dos materiais autênticos uma vez que os alunos vão ter a oportunidade de trabalhar com artigos que podem ser encontrados  facilmente caso eles viajem e, portanto, se sentirão preparados para se comunicarem e negociar com o idioma. Esse sense of achievement é muito importante, principalmente nas aulas, pois se os alunos conseguem finalizar uma tarefa  simulada em sala com um realia, eles estarão confiantes para prosseguir e progredir nas aulas.

E afinal o que são materiais autênticos? São todo tipo de produção que podem ser utilizados em sala de aula, desde objetos até um vídeo no YouTube. Ou seja, estamos cercados de materiais reais. Um ingresso de cinema pode virar centro de discussão de uma aula, um recibo de cartão de crédito, materiais esportivos, etc, cabe ao professor pesquisar o material autêntico que se encaixa no seu conteúdo a ser inserido no lesson plan. Essa é a parte trabalhosa de se usar realia, mas é, também, justamente o wow factor que vai diferenciar você dos outros professores. Seus alunos irão olhar você com outros olhos pois o material escolhido (sem nenhum tipo de possíveis caminhos adversos) irá atender e, às vezes, superar as necessidades da turma, sem contar que a internet facilita o acesso aos materiais autênticos e ficam à disposição dos alunos sempre que eles tiverem vontade de ter contato com o material novamente. A internet 2.0, termo utilizado para denominar conteúdos e acessibilidade da web nesta segunda década do século 21, oferece uma infindade de opções de materiais reais que podem ser utillizados em sala de aula e, com uma pitada de tecnologia, a produção dos alunos pode ser melhorada.

Após horas e horas procurando pelo vídeo perfeito, texto perfeito, foto perfeita, áudio perfeito, enfim, material autêntico que se encaixa perfeitamente no conteúdo a ser passado pros alunos, o professor pode utilizar um velho e conhecido recurso para criar uma tarefa bem divertida em que os alunos precisam utilizar o inglês para realizar a atividade: Power Point. A criação de um quiz em que os alunos são dividos em trios ou quartetos usando o Microsoft Power Point oferece aos alunos mixed skills a serem trabalhados uma vez que pode-se ter a combinação de imagens (visual), áudio (audição), textos (leitura) e a fala como habilidade final a ser produzida para responder às perguntas. Como follow-up, blogs são um ótimo recurso para que os alunos trabalhem de forma mais livres e produzam conteúdos em inglês. Lá eles podem postar fotos, vídeos, escrever, compartilhar informações e o professor tem a função de analisar essa produção e oferecer assessoria através de comentários via e-mail mesmo ou então em conversas ao vivo com os alunos em particular.

Os materiais reais estão em toda parte: na tv, jornais, radio; com a internet, a compilação de materiais autênticos que podems ser utilizados nas aulas de inglês ficou mais facilitada, não necessariamente organizada. O professor ainda precisa pesquisar muito para encontrar o artigo certo, mas vai encontrar e com certeza os alunos ficarão mais motivados e, consequentemente engajados para se tornarem multilíngues.

Animando o iPad

Essa moda de que ser nerd é ser cool nem sempre foi vista com bons olhos. Quando eu era moleque, nunca entendi o motivo de outros colegas tirarem sarro de quem gostava de desenhos animados, histórias em quadrinhos, super herois, etc. Hoje, com as histórias em quadrinhos invadindo o cinema, animações ganhando prêmios  e a valorização dos profissionais que trabalham nessa área, a aceitação e vontade de se fazer esse trabalho é maior. Obviamente que a criançada também vai querer brincar de desenhar e animar.

Robert Gardner quantificou o processo de aprendizado e em sua equação, o fator motivação é dominante uma vez que ele pode zerar todo o processo. Por isso o professor deve contextualizar as aulas e tratar seus alunos como uma pessoa que está inserida no mundo e, portanto tem conhecimentos. Fazer com que o conteúdo seja aprendido através de projetos (Project Based Learning) é uma abordagem moderna que leva em consideração o contexto dos alunos, elevando a motivação para aprender. Por que não fazer com que os alunos aprendam inglês e se divirtam criando animações e storyboards no tablet? Além da motivação de se usar algo pelo qual os alunos se interessam, tem o fator tablet e a atividade estimula o lado criativo dos alunos ao desenharem suas animações. Mais ainda, pensando nos diferentes perfis cognitivos encontrados em sala de aula, utilizar a criação de uma animação para ensino de inglês atinge os alunos visuais (obviamente), os musicais pois o app oferece espaço para os alunos incluírem trilha sonora e também estimula o raciocínio lógico.

O simple present é o tempo verbal mais simples da língua inglesa, ele representa fatos, assunções e rotina. perfeito para os alunos brincarem e aprenderm ao criar uma historinha, uma tirinha. Vamos lá. Depois de ter apresentado e “drillado” o presente simples com seus alunos e reparar que eles estão confortáveis e confiantes pra produzirem, o professor pode separar a turma em duplas e oferecer personagens fictícios para cada dupla criar a animação. Nessa atividade para tablets, os alunos recebem alguns verbos pré selecionados pelo professor para que sejam um guia na hora de realizarem a montagem da animação. O app Animation Desk oferece vários recursos e é em inglês, ou seja, vai enriquecer o vocabulário de uma forma muito divertida. mas e a fala? O Animation Desk oferece recurso de gravação de voz para inserir no storyboard e os alunos podem gravar a fala de cada personagem, ou mesmo narrar os acontecimentos. Conforme os alunos vão desenvolvendo a animação, o professor vai auxiliando na parte lógica e linguística, assessorando-os até o dia da entrega do projeto.

Utilizar recursos tecnológicos nem sempre requer um alto grau de complexidade. O desenvolvimento desse projeto de ensino de simple present pode ser contextualizado com o que os alunos já estão acostumados a usar em suas rotinas: tablets, smartphones, apps. Além disso, há o estímulo de uma possível carreira na animação, como seguiu, por exemplo, Maurício de Souza (ultimamente) e Carlos Saldanha, diretor do grande hit A Era Do Gelo 3.

Um GPS Para A Caça Ao Tesouro

Tenho quase certeza absoluta de que todos os professores, eu me encaixo perfeitamente nessa lista, já utilizaram mapas bidimensionais quer sejam aqueles dobráveis e impossíveis de redobrá-los como eram, quer sejam ilustrações de mapas em materiais didáticos ou um desenho de um mapa na lousa. Mas, imaginem a reação de um aluno em que sua rotina seja rodeada de tablets, Playstations e smartphones. Acho que esse mapa seria boring pra ele.

É quando alguém pode, então, retrucar: mas os apps de mapas também tem duas dimensões, como isso pode ser tão diferente do que se é feito? Bem, muitos mapas hoje são em 3D, ou seja, ensinar os pontos cardeais, direção e até mesmo ensinar algumas expressões muito úteis para quem viaja sempre ou para quem não quer se perder ao procurar por algum lugar. Como atividade de fixação (ou drilling) o professor pode criar uma brincadeira em que a sala de aula é um bairro e dividir os alunos em grupos. Cada grupo pode ser um carro, supondo-se que cada carro teria 4 alunos, então uns 10 carros estariam na rua. Se o número for ímpar, podem-se ter pedestres e biciletas. O professor fica de fiscal do trânsito e vai fornecendo comando para que os alunos respeitem (claro, toda a comunicação deve ser feita no idioma alvo). Quando os alunos fazem algo diferente do que o “policial” pediu, o professor corrige, utilizando a técnica mais adequada, e o trânsito continua.

Sei que já mencionei Michael Tomasello e seu estudo sobre a aquisição da linguagem através de sua utilização. Ou seja, a interação tem papel fundamental na aquisição sintática, fonética, semântica e pragmática enquanto que o cérebro tem a responsabilidade de decodificar tudo isso, pensar, de maneira mais simplória, para produzir a fala de maneira mais adequada que o momento pede. Será que a atividade de fixação engloba essa nova corrente linguística? A interação aluno/professor acontece naturalmente e o fato de a atividade ser em grupo, a Zona de Desenvolvimento Proximal entra em cena e os alunos podem ajudar uns aos outros. O fato de a comunicação ser feita na língua alvo (ou no máximo com pouquíssimas palavras em português) estimula a cognição no processo da aquisição. Meta atingida! Mas e o mapa, a tecnologia? Todo final de lesson plan requer uma atividade de performance em que os alunos voam livremente, sem interferência do professor. Considerando uma turma do Ensino Fundamental I, talvez quarto ou quinto ano, o professor pode preparar uma Caça ao Tesouro. A diferença é que o professor pode selecionar os GPSs para língua inglesa e para os alunos chegarem ao seu tesouro eles devem ouvir e entender as direções dadas pelo aparelho.

GPS, quase todos os alunos já viram e muitos já sabem como utilizar esse aparelho. Aparecer em sala de aula com uma atividade que se utilize aqueles mapas antigos de papel dobráveis é ficar totalmente distante do contexto e da realidade dos alunos. Isso poderá desmotivar e os alunos não irão ficar engajados, resultando numa péssima qualidade de performance. Se a motivação é zero, então todo o processo se anula. Mas isso é assunto pra outro artigo.

Vamos Bater Um Papo?

Nestes quase 14 anos como professor de inglês, o top 3 de frases mais ouvidas são “odeio inglês”, “esse present perfect não tem em português, né?” e “nossa essa coisa de phrasal verbs é muito difícil”. Bem, respectivamente eu diria “seus antigos professores devem ter sido muito ruins”, “existe” e “sim”. Sim?! Claro, phrasal verbs são expressões idiomáticas que contém uma carga semântica muito forte e, portanto são complicados de se ensinar e aprender.

O grande dilema de se ensinar uma expressão idiomática é: como dar formato ao significado para que os alunos entendam e, ao mesmo tempo, o professor fale pouco (Teachers’ Talking Time reduzido)? Claro que dependendo da metodologia adotada o professor vai mesmo falar bastante (não recomendável pelo CELTA), mas com uma atividade muito bacana e bem estruturada, o professor pode desempenhar um ótimo papel e ainda engajar seus alunos. Como havíamos falado anteriormente, o Google oferece muito mais do que uma ferramenta de pesquisa na internet. Existe um instrumento chamado Hangouts, uma espécie de Skype que já vem embutido nos celulares com sistema Android e permite fazer ligações de voz e de vídeo para quem tem uma conta Google. Além disso, o Hangouts oferece o serviço de transmissão ao vivo e automaticamente postado no YouTube, ou seja, alguém pode estar visitando o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque e realizar uma chamada ao vivo via celular com alguém dentro da escola. Embora pareça um texto de propaganda do Google, não é. O fato é que são tantos recursos possíveis de se utilizar em sala que estimula o desenvolvimento de atividades de sala de aula.

Por exemplo, em uma lista de phrasal verbs contendo come up with, get along with, set in, o professor pode preparar uma atividade muito interativa e comunicativa usando o Hangouts. Fazendo uso de um contexto relacionado com amizades, interações sociais, o professor pode introduzir as seguintes expressões e no drilling time, eles podem entrevistar uns aos outros. Pra deixar a prática mais interessante, o professor pode distribuir funções para os alunos: um pode ser um atleta famoso, uma celebridade da TV, um diretor de filmes, enquanto que o outro aluno (pensando em uma atividade de dupla) tem a função de repórter. Além de trabalhar as expressões, os alunos também irão praticar as estruturas interrogativas, muitas vezes difíceis de serem oralmente reproduzidas. Para compensar mais ainda o tempo possivelmente utilizado pelo professor para introduzir o conteúdo, com tempo de fala do professor maior que o dos alunos, a atividade, para fechar a aula com chave de ouro com performance dos alunos, pode utilizar a ferramenta do Google. No laboratório de informática, os alunos podem fazer contato com outros alunos de outras partes do mundo, previamente estudado e acordado pelo professor, para que a entrevista seja feita entre eles usando os phrasal verbs aprendidos. Como o vídeo é automaticamente carregado no YouTube, o professor pode fazer uma avaliação com mais clama e mais precisa da performance de seus alunos.

Dessa forma, o aprendizado de um conteúdo tão controverso para o qual muitos torcem o nariz torna-se diferente, com uma experiência muito real e que pode motivar os alunos. Deixe seus alunos hanging out com alunos de outros países com Hangouts, usando os phrasal verbs que foram introduzidos em sala.

Workshop – Pronunciation: O Fator Fonético da Fluência (28/08/2014)

A missão da Mattiello Consultoria Acadêmica é ajudar os professores de língua estrangeira desenvolverem atividades de sala de aula que aumentem a exposição dos alunos a língua alvo, favorecendo a aquisição do idioma.

Na última quinta-feira, dia 28/08, tivemos mais um sucesso ao oferecermos o workshop sobre pronúncia. Em um de nossos posts, argumentamos que essa é a cereja no topo do bolo, mas é importante ressaltar que a cereja também é importante para a fluência. Nesse workshop abordamos alguns fonemas comuns às mais diversas regionalidades da língua inglesa, as diferenças com os fonemas da língua portuguesa e as influências que nossa língua materna exerce em nossa pronúncia quando produzimos em língua inglesa, entre outros.

O grupo de professoras formado por Carla Boccato, Adriana Scanacapra, Rosely Spagnol, Jana Camilo e Mayara Tieme contribuiu para que o workshop fosse um sucesso. Muito interessadas, as professoras valorizaram, e muito, mais esse momento em que professores de língua estrangeira se reúnem para discussão de diversos assuntos relacionados ao ensino de língua estrangeira, sugestões de atividades de sala de aula, dúvidas técnicas e troca de experiências.

A Mattiello Consultoria Acadêmica gostaria de agradecer a oportunidade e a confiança em nosso trabalho e logo em breve estaremos juntos novamente para mais workshops sobre ensino de língua estrangeira.