Entendendo Os Perfis Dos Alunos

Enfim férias! Jingle bells pra lá, feliz ano novo pra cá, descanso, praia, alarme do relógio desativado. Essa é a vida de marajá que todos os professores desejam (e merecem). Afinal, são 10 meses de trabalho árduo selecionando livros que apresentam os melhores recursos visuais, discussão sobre abordagens para que os alunos tenham melhor desempenho linguístico em sala, lesson plans, reuniões de pais, cursos, alunos e mais alunos. Só que todo esse trabalho pode ser facilitado se desenvolvido um mapeamento para identificar as idiossincrasias de seus alunos, pois já é de conhecimento de todos nós que cada alunos possui perfis cognitivos e comportamentais distintos.

Faz parte do job description do professor de inglês traçar o perfil de seus alunos para que as atividades a serem colocadas no seu lesson plan consigam atingir as necessidades de todos, não precisamente ao mesmo tempo. Saber se a dificuldade de 20% da turma encontra-se em speaking e quem são os alunos que apresentam essa dificuldade facilita o trablho do professor além de deixar as aulas mais eficazes. Muito da frustração tanto de professores quanto de alunos vem do desse truncamento, ou seja, o professor se frustra com os resultados abaixo do esperado e os alunos porque não conseguem se expressar de forma clara para que o professor perceba onde está o problema.

As atividades desenvolvidas, principalmente no momento de performance, tem por objetivo, mesmo que de maneira implícita, o fator motivador da fala. De acordo com a estrutura cognitiva da fala de Segalowitz, o fator motivador da fala é que impulsiona a prodção oral. Pois então vejamos: um aluno que apresenta dificuldade em listening, quando envolvido em uma conversa, pode ter rendimento abaixo do esperado por não compreender com precisão o locutor, dificultando a continuidade da conversa. Ainda que esteja entendendo o suficiente, pela sua dificuldade em entender, o aluno pode não querer se comunicar com o mesmo empenho. Cabe ao professor identificar esse caso para seus alunos e desenvolver atividades para melhorar essa habilidade.

Em nossa oficina sobre heterogeneidade, damos sugestões de atividades para os perfis cognitivos e comportamentais que podem ser encontrados nos alunos dentro da sala de aula. No entanto, sabemos que mapear os perfis dos alunos nem sempre é fácil. O professor precisa estar atento às características de seus alunos e, até conseguir um mapeamento mais consolidado, são necessárias muitas tentativas de atividades. A Geekie, empresa de tecnologia educacional, oferece uma ferramenta ótima para o professor diagnosticar as dificuldades de seus alunos e entender melhor seus perfis. Através do Geekie Lab, o professor que tiver acesso aos dados educacionais poderá desenvolver atividades que visam a melhoria dos pontos mais fracos das habilidades dos alunos além de saber os pontos mais fortes também para estimular o que já está bom.

Quer seja através de workshops ou por meio de ferramentas tecnológicas, o professor precisa encontrar uma maneira de traçar o perfil linguístico dos seus alunos. Os auxílios estão à disposição e cabe aos profissionais da educação promover o uso desses recursos. Mais importante é que os educadores consigam, de fato, diagnosticar a melhor maneira de se extrair o melhor de seus alunos.

Feliz natal e um 2015 muito melhor para todos. Hohohoho!

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